Como ter a disponibilidade criativa e lúdica de um anônimo construtor de castelos de cartas que se submete apenas às injunções do próprio medo (sagrado medo!) de que eles desabem diante dos seus próprios olhos?

sábado, 28 de abril de 2012

Poema a Quatro Mãos


CURTO INTERNO

Na tomada de consciência
tomo experiência
em apagão

Se me choca o sentido
tateio o desconhecido
seguindo o fio

da interrogação.

(Cris de Souza & Marcantonio)


Marcantonio, Noturno, arte digital (com interferência tonal de Cris de Souza).

7 comentários:

  1. É isso, eu sempre acho poemas escritos a quatro mãos algo estranho... Estou tentando me acostumar com isso. Poema pra mim só funciona individualmente. Ainda assim, ficou bacana o resultado.
    Beijos aos dois,

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  2. circuito às cegas: fiat lux,


    abraços

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  3. sim... esta parceria sugere um haicai:

    QUATRO MÃOS

    quatro estações
    quatro fases da lua
    Cris e Marcantonio



    medida perfeita!!

    Beijinho aos dois!

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  4. Que fique bem claro: é uma honra compor contigo! Afinal, não é toda noite que canto com um dos meus poetas prediletos... Não estranho nadinha, pelo contrário, reconheço a a tua voz na minha e vice-versa. Mal posso esperar pelo próximo sarau.

    Beijão, magão!

    (O melhor disso tudo é o inusitado)

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  5. Concordo com a Tânia: poema a quatro mãos é um trem (da lira?) estranhíssimo. Já tentei escrever um a duas mãos e foi um horror, porque minha mão esquerda é de direita. Fico imaginando você, Marco, escrevendo com as duas mãos embaralhadas nas garras da nossa leoparda de Vila Velha. O resultado tá uma beleza, mas posso imaginar quanto sangue teu não foi vertido em letras...

    Parabéns aos dois!

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  6. Magistrais os dois poetas/artistas//pessoas!

    beijos

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  7. Eu não sei como entrelaçar mãos e criar, mas este poema ficou genial! Física e Filosofia em trocadilhos. Parabéns aos dois!

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