Como ter a disponibilidade criativa e lúdica de um anônimo construtor de castelos de cartas que se submete apenas às injunções do próprio medo (sagrado medo!) de que eles desabem diante dos seus próprios olhos?

terça-feira, 4 de maio de 2010

Radiografia



Então, a aurora.
Folha de rosto
sem ex-libris.


Estranhamente bela,
ponto mais claro
de uma chapa
radiográfica.

















Monotipia s/ título - Marcantonio

Outros trabalhos meus em: Cadernos de Arte

12 comentários:

  1. marcantônio,
    meu cunhado é médico em floripa e, depois de véio, começou com umas invencionices feitas sobre chapas radiográficas.
    vou ver se acho algumas coisas dele pra te mandar.
    é neófito, mas são, no mínimo interessantes, as coisas que ele tem feito.

    seu blog tá lindo, viu?

    abraçao do
    roberto.

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  2. Roberto, que prazer te-lo comentando aqui! De tão embasbacado não sei dizer mais nada: obrigado!

    Outro abração.

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  3. Marquinho, olha aí: artista plástico e poeta juntos, numa parceria que acho formidável (quem me dera soubesse e pudesse!).Olhar singular, encontros inusitados onde o olhar se deita. Ixeee...eu sou fã, já confessei tanto, rs

    Abração

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  4. Se este ponto mais claro for tua inspiração, Marcantonio decerto ele chega a cegar, tamanha poesia em seus versos. Parabéns pelo blog e toda qualidade artistica que nos proporciona. Acompanherei seu trabalho de perto!

    Abraços!

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  5. E no branco se encontra arte e poesia

    lindo!

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  6. Oi Tânia. Pois é, falávamos disso outro dia, né?
    Poema e monotipia foram feitos em períodos diferentes, mas alguma via os ligou, felizmente.

    Esse "Ixeee" é muito bom!

    Abraço.

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  7. Pablo, nem sei o que dizer. Fico feliz que você faça referência à qualidade artística. Obrigado.

    Também acompanharei o seu. Aliás, já estou acompanhando.

    Abração.

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  8. Ô Denise, que bom vê-la de novo por aqui. Obrigado. Esse ponto claro deve ser a tal esperança em meio ao meu pessimismo.

    Um abraço.

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  9. Estou por aqui... quietinha, só de olho, como boa mineira!

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  10. Dalva, a sua presença aqui só me faz bem. Estou vendo aqui do lado que há um novo poema no Poe sias Soltas. E já vou correndo pra lá!

    Um abraço.

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  11. Rapaz,

    estava olhando essa sua obra e me veio na hora o Pollock na cabeça...
    Justamente por causa do movimento que essa obra denota. As marcas da ação...
    Muito bom!

    Abração!

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  12. É, Fouad, eu acho que qualquer registro de gestualidade acaba remetendo ao Pollock. O meu trabalho é essencialmente figurativo, mas essas monotipias são experimentos livres e despretensiosos de paisagens gestuais e, vá lá, atmosferas tonais. Enfim, ensaios prazerosos.

    Abração.

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