Como ter a disponibilidade criativa e lúdica de um anônimo construtor de castelos de cartas que se submete apenas às injunções do próprio medo (sagrado medo!) de que eles desabem diante dos seus próprios olhos?

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Sem Ciência

26 comentários:

  1. Ainda assim será essa pessoa incrível da qual todos poderemos ter uma parte (ou pelo menos aqueles que chegarem primeiro!!!)

    Beijo sempre carinhoso. =*

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  2. que bonita essa imagem...
    um poeta partido é de onde vem a poesia, ela não nasce do que é coeso, intacto.
    nasce do que se quebra, do que se rasga dentro de nós (ou do vidro?), penso que a poesia é feita dos estilhaços, dos retalhos, do que resulta da explosão de quando nasce o verso...

    gosto da tua arte em palavras e imagens!

    beijo pra ti

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  3. poeta in vitro
    poesia de proveta?

    (provocações)

    abraço marco!

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  4. Marcantonio, você conhece o blog Mínimo Ajuste?
    Sou a administradora dele. É um blog coletivo. Atualmente, somos em 50 autores. Não há linha editorial e cada um faz o que quer desde que ético. Entra lá uma hora dessas e veja se gosta. Se você quiser entrar para o grupo, eu envio a permissão. Para nós, seria uma honra ter um poeta como você conosco.
    www.minimoajuste.blogspot.com
    Beijo
    Bípede

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  5. Kenia! Sempre carinhosa comigo. Obrigado, querida.

    Um beijo.

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  6. Andrea, você disse tudo, e de uma forma muito bonita. Pensei até em usar 'estilhaçado', mas, optei por 'partido' em função de oferecer uma nuançe de sentido. Obrigado.

    Um beijo.

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  7. Ô Fouad, a poesia de proveta antecedeu em décadas ao bebê de proveta, lá pelas bandas de...

    Abração!

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  8. Bípede, vou lá dar uma olhada, mas, de antemão, a idéia já me agrada, pois um convite vindo de você só pode ser honroso. E tenho certeza que qualidade não há de faltar por lá. Obrigado.

    Beijo.

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  9. Foi também essa a palavra que me veio à mente ao ler: estilhaços! Aliás, palavra que gosto muito, porque estilhaçar me parece diferente de dividir, estilhaçar é pontilhar o vazio luzes, e isso você faz muitíssimo bem!

    Beijo, Marquinho

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  10. Tânia, estilhaços é palavra bonita. Estilhaços poéticos, estilhaços de luz, vivência estilhaçada... Sem dúvida, é bem diferente de dividir, que supõe controle, cálculo, singularidades. Que coisas são as palavras! A mesma que designa a exatidão aparentemente fria do cálculo matemático é usada para falar do gesto distributivo, do calor da solidariedade. Lembrando o Mario Quintana, ver borboletas onde a razão estrita teima em ver lepidópteros. Poxa, mas que palavra bonita é essa, lepidópteros!(O corretor ortográfico sublinha, e sugere helicópteros. Até ele está poético hoje).

    Beijo.

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  11. E em tempos de eleição
    vale a pena relembrar Cazuza:
    "O meu partido
    é um coração partido".

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  12. Olá Herculano. Muito bem lembrado. Os tempos pedem isso.

    Seja bem-vindo aqui.

    Abraço.

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  13. Marco:
    Amei seu Blog. Principalmente porque fala de Mário Quintana ver borboletas onde a razão estrita teima em ver lepidópteros. rsrsrs
    Também estou no Mínimo Ajuste. Mas no meu Blog tem uma homenagem para meu Poeta, o Mário...
    Se desejar vá até lá em casa para nos conhecermos melhor. sua casa já visitei, E fucei um pouco de tudo!

    Com amor e carinho,
    Sílvia
    Blog: http://silminhacolchaderetalhos.blogspot.com/

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  14. Oi Gerana! Pois é, só fiz juntar os caquinhos. Obrigado, querida.

    Abraço.

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  15. Sílvia, obrigado. Claro que lhe farei uma visita. O Mário Quintana é um dos meus poetas favoritos. Creio que se houve alguém 100% poeta, foi ele, assim, naturalmente, sem estardalhaço. Existe alguma definição mais inspirada do que essa dele sobre a diferença entre poetas e críticos? Acho que não.

    Seja sempre bem-vinda aqui, Sílvia!

    Um abraço.

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  16. foi um poeta quem disse algo assim: me deixe ver a luz pelo cac de vidro...

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  17. Adriana, acho que é isso que nós todos tentamos, tirar o máximo de luminosidade dos nossos cacos e fragmentos de percepção.

    Um abraço.

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  18. Olá meu caro Marco, esse é um poema que fala muito em poucas palavras e traz a imagem visual como um recurso preciso na produção de impacto para quem lê e observa... Muito criativo e expressivo. Obrigada por sua amável visita e comentário. Grande abraço.

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  19. Úrsula, obrigado por suas palavras, elas são significativas para mim. Veja, eu realmente aprecio muito o que você escreve, os seus poemas tem um ar de distinção e revelam um apreço, pelo que me parece, pela composição, pelo acabamento. Gostei demais da conta do "Mutismo".

    Um abraço.

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  20. Adorei o post e os comentários a ele.
    Demais!

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  21. poesia, às vezes, um caco de vidro-instrumento de-cortar-veia (poética?)...

    ja imaginou se não existisse poesia na vida, marcantônio?
    ja imaginou???

    o suicídio seria um esporte das massas.

    bom domingo, poeta!

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  22. Cduxa, obrigado. Que bom vê-la por aqui.

    Um abraço.

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  23. Roberto, essa de cortar veia poética é muito boa.

    Rapaz, não dá nem para imaginar a vida sem poesia. Seria de ficar dando com a cabeça nas paredes! Pior, talvez, seria o acomodar-se à planura óbvia de todas as coisas.

    Abração, Roberto! Uma boa semana pra você!

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