Aonde foram todas as visões que tive?
Viajaram tantas coisas que vi?
De onde me enviam esses postais
giratórios,
pálidos cata-ventos
discos de Newton em aceleração?
Postado também no Mínimo Ajuste
terça-feira, 1 de junho de 2010
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para onde rumam as coisas quando elas se vão?
ResponderExcluirgrande abraço
Pudéssemos saber, Assis. Ainda estou aqui em estado de alumbramento após a leitura do seu poema de hoje. Bonito demais!
ResponderExcluirAbração, poeta!
Ocorreu-me perguntar de outra forma: "Para onde fui depois que todas as visões me tiveram?".
ResponderExcluirBeijos, Marquinhos
as vezes é por conta dos olhos acelerados, irmão!
ResponderExcluirDepois dá uma olhada com carinho nas obras do Miguel Gontijo. Se já não conhecer é claro...
Ele fez uma intervenções em enciclopédias Barsa muito interessantes, fora outros objetos e pinturas.
Grande abraço!
Talvez os cata-ventos tenham catado também as suas visões, mas perdoe-os por isso, não fazem por mal, é que engolem tudo o que encontram pelo caminho, vão juntando ventos, visões e pensamentos, transformando-os todos misturados numa roda de sonhos, para a confusão de alguns olhos e alegria de alguns corações.
ResponderExcluirBeijo-te com o carinho de sempre. =P
Tânia, e lhe ocorreu bem! Não é nem uma variação, é outro poema.
ResponderExcluirBeijo.
Fouad, rapaz, obrigado pela bela dica! Não conhecia, e fiquei impressionado, principalmente pela semelhança com as coisas que faço. Inclusive, ele usou a mesma gravura de Dürer (Melancolia I) em uma série, coisa que também fiz, embora de forma diversa. Também tenho um projeto para trabalhar com o 'objeto' livro, aguardando a oportunidade.
ResponderExcluirAbração!
Kenia, isso é um poema-em-prosa-comentário! Cata-ventos famintos de sonhos e visões. Obrigado sempre, querida,
ResponderExcluirUm beijo.
é um spectrum embaçado...é a umidade do ar, quando chove quase tudo é cinza.
ResponderExcluirsensação de vida em única cor ou que estamos nos repetindo de tal maneira que nada mais é novidade
ResponderExcluirEi Marcão!
ResponderExcluirVocê viu que eu nem tô puxando lenha pra sardinha dos modernistas, né? E mandando os parnasianos pro espaço! rsrs
Quanto a Anita, pelo que a história registra, ela se recuperou, mas ainda pego o Monteiro de jeito!!! rsrs
Abração!
Adriana,o espectros fogem mais rápidos ainda na chuva. Ouço as correntes cortando as poças d'água!
ResponderExcluirAbraço.
Ediney, mas há ainda a possibilidade do encantamento, não é?
ResponderExcluirAbração!
Claro, Fouad. O Bilac tá praticamente (literalmente) sem vida. Rs. E o Lobato errou feio! Ele também fazia lá as suas reinações errôneas. Sempre que leio sobre isso fico até envergonhado.
ResponderExcluirAbração!